quinta-feira, 30 de julho de 2015

Estou Em Construção


Sabe, ultimamente ando pensando muito em mim. Havia me esquecido de como eu costumava ser, pois sempre me preocupei mais com os outros do que comigo mesmo, e estava ficando para "trás". Parei e pensei: Alguém tem que fazer algo por mim, e esse alguém sou eu. Quem mais?

Quem vai conquistar meus sonhos?
Quem será minha companhia durante boa parte do tempo?
Quem vai colocar um sorriso no meu rosto?
Eu.

Não estou falando de um sentimento egoísta, mas no sentido de que preciso focar em mim. Construir meu futuro, ser um excelente profissional, me apaixonar sem medo, viajar, ler mais livros, ouvir música e dançar como um louco nas melhores partes.
E se nesses momentos eu estiver sozinho, por que não fazer deles os melhores momentos? A forma que lidamos com as situações dão sentindo à vida.

As escolhas fazem parte de todos os nossos dias. Temos que correr contra o tempo para não ficarmos perdidos. As coisas evoluem, o ritmo é frenético. Nesse longo caminho sempre terá algo melhor nos esperando lá na frente. Acredite.
A diferença esta em como viver o "agora". E tem que ser da melhor maneira possível. Da mesma forma que o futuro assusta, ele pode surpreender, trazendo o melhor da vida se você acreditar.

Escrito em: 28/03/2014 com adaptação.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Lar


Uma casa ou um apartamento. 
Não precisa ser grande, mas que caibam nossos sonhos e anseios. 
Que seja decorada de amor e fé. 
Que os alicerces sejam baseados na coragem e na força. 
Que o medo não entre pela janela, mas somente a luz do sol. 
Que de manhã tenha café e cafuné, beijos e abraços. 
Que ao lado da nossa cama tenha um abajur para iluminar as noites mais escuras - mas se o céu estiver em seu esplendor, que possamos apreciá-lo. 
Que na garagem tenha telas pintadas com toda simplicidade, e na sala, livros e palavras transbordando sabedorias. 
Que em nossos dias haja companheirismo para suportar os dias bons e maus. 
Que o sorriso esteja estampado no rosto ao ver a face da pessoa amada. 
Que sejamos cúmplices durante toda a vida. 
E o abraço será uma forma de dizer: estarei sempre com você.

Texto escrito em: 11/04/2014

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Livros e Escritores: John Green


Olá queridos leitores!!!
Muita gente já ouviu falar ou já leu algum livro do John Green, o autor mais queridinho do público jovem atualmente no mundo todo. Um de seus livros mais famosos A culpa é das estrelas já foi adaptado para o cinema, e o próximo é Cidades de Papel - que inclusive estreou hoje nos cinemas de todo Brasil.

Já li todos os livros publicados do John, e garanto: ele é ótimo. Recentemente o autor esteve no Brasil para promover o filme e ficou apaixonado pelo nosso país, além de impressionado com sua popularidade entre os leitores brasileiros (Fonte: G1).

Seus livros são recheados de personagens encantadores, humor, frases inspiradoras, drama adolescente e romance. Meu preferido é Quem é você, Alasca? primeiro livro do autor que finalmente vai virar filme em 2016.

Para não prolongar muito, vou falar um pouco do livro Cidades de Papel.

Poster do Filme

Sinopse:

Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia (Fonte Skoob).


O início do livro é bem humorado por causa desse plano de vingança da Margo. Ela descobre a traição do namorado, e as falsidades das pessoas que a rodeiam. Depois disso a narrativa do livro se torna um pouco lenta com o desaparecimento dela, e finalmente me senti envolvido quando Quentin encontra as pistas deixadas por Margo e começa a procurá-la. Há uma certa tensão em uma destas cenas das pistas, Quentin começa a achar que Margo pode ter planejado sua própria morte. Somente quando ele segue todas as pistas é que descobrimos o real motivo de seu desaparecimento. 

O livro esta com ótimas avaliações no Skoob (4/5) com mais de 40 mil leituras.

“Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachada ou sei lá o que, mas dá para ver o que este lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel. Quer dizer, olhe só para ela, olhe para todas aquelas ruas sem saída, aquelas ruas que dão a volta em si mesma, todas aquelas casas construídas para virem abaixo. Todas aquelas pessoas de papel vivendo suas vidas em casa de papel, queimando o futuro para se manterem aquecidas. Todas as crianças de papel bebendo a cerveja que algum vagabundo comprou para elas na loja de papel da esquina. Todos idiotizados com a obsessão por possuir coisas. Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também." 
Frase do Livro: Cidades de Papel.

 No trailer do filme percebe-se algumas mudanças, e os leitores podem se surpreender. John Green afirmou que essas mudanças faz o filme ser tão bom quanto o livro.
Para quem ainda não viu, segue o trailer:




Bom, é isso!
Abraços e até o próximo post!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Simplesmente Acontece

Ambos diziam que nunca mais iriam se apaixonar.
Estavam fartos de relacionamentos pela metade, pelo envolvimento sem reciprocidade e pela escassez do amor. Decidiram fazer como os outros: divertir e curtir o momento, sem apegos.

Acabaram se conhecendo num café, pela manhã, em uma esquina da cidade onde o frio e a neblina predominavam. Estavam no balcão aguardando seus pedidos, e um simples "bom dia" foi dado. Mas enquanto esperavam, tiveram a audácia de iniciar uma conversa. Com os pedidos servidos, continuaram com aquela sintonia que os envolviam, não se deram conta de que as horas haviam passado. Em nome da amizade, trocaram os números de celular e cada um seguiu sua vida.

Saíram juntos diversas vezes, iam ao parque, à baladas, bares, livrarias e perceberam o quanto eram parecidos - gostos de música, filmes, livros quase idênticos. Dentre essas saídas, rolaram alguns beijos e carícias. O curtir o momento era imprevisível... 

- Não se apaixone por mim.
- Oras! Não mesmo. Só quero te usar.
- Então use e abuse.

Os beijos eram longos, durante as pausas ambos sussurravam: eu não te amo. Daí as coisas esquentavam. Para eles, não havia sentimento. As passadas de mão pelo corpo os faziam suspirar até que o êxtase do momento terminasse o seu efeito. Depois, seguiam cada um para sua casa e nenhuma mensagem de texto eram encaminhada. Melhor assim, pensavam. Dias depois, já estavam marcando novos encontros. Tem um show de uma banda legal, vamos?

As coisas começaram a complicar. A falta que um sentia do outro começou a incomodar. As mãos tocavam o celular, os dedos digitavam palavras que nunca foram enviadas:

1) "Oiiii! Então, não sei como te dizer, mas acho que estou gostando de voc... (Apagar)" 
2) "Sentindo muito a sua fal... (Apagar)"

Precisavam conversar. Aquilo estava indo longe demais. Iriam se machucar, era sempre assim.
Esse negócio de se apaixonar não é mais pra mim. Justo agora que estou tão bem?

Se encontraram no mesmo café, onde tudo começou. Quando se avistaram, era intenso o brilho nos olhos, e a pele demonstrava sinais de enrubescimento. Se abraçaram, mas o calor dos braços demorou mais tempo do que ambos estavam acostumados. Mãos e lábios se tocaram, e algo não puderam evitar: estavam apaixonados um pelo outro.



quinta-feira, 2 de julho de 2015

Resenha #1: Legend


Título: Legend - A verdade se tornará lenda
Autor(a): Marie Lu
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano de Publicação: 2014

Se você já leu séries distópicas como Jogos Vorazes ou Divergente, com certeza vai gostar de Legend (que também é uma trilogia).
A história se passa num futuro distante e não definido, em que inundações, e "a praga" são um dos principais problemas que assolam a República - um governo opressor, antes conhecido como costa ocidental dos Estados Unidos da América, que vive em constante guerra com as Colônias.

Todas as crianças de dez anos são submetidas a realizar uma prova exigida pelo Congresso da República que decide as futuras funções do indivíduo na sociedade. Day faz parte de uma família pobre e foi reprovado na Prova. Após sentenciado à extermínio (no início do livro não se sabe ao certo o porquê, depois as lacunas se completam), Day foge e passa a se esconder com ajuda de uma amiga que encontrou nas ruas, Tess. Ele então passa a ser procurado por todos os militares da República por atos de agressão, incêndio, roubo, por prejudicar o esforço de guerra, etc. Para ele, a família é a mais importante de todas as coisas, e sempre procura meios de ajudá-la com mantimentos necessários, já que vivem num dos subúrbios de Los Angeles, enquanto "a praga" ceifa vidas.

As casas, onde há indícios do vírus, são marcadas com um X na porta como identificação da "praga", porém o que Day não esperava é que seu irmão caçula foi infectado por um vírus novo. Ele decide, então, ir em busca de medicamentos para o irmão não morrer. Em uma de suas buscas, ele mata um militar durante a perseguição (não é spoiler - consta na sinopse do livro).

Ao contrário de Day, June considerada uma menina prodígio, é uma adolescente nascida numa família de elite. Ela é a única que conseguiu pontuação máxima nos testes, passando a exercer função militar, além de outros direitos favoráveis, assim como o irmão. O que June não esperava, era pela morte dele, a quem muito amava. Decide ir atrás do sujeito que assassinou a única pessoa da família que lhe restava. June consegue encontrar o assassino (Day) e prendê-lo para o governo, recebendo felicitações da Elite.

Durante a leitura, vemos que a República não trata bem as pessoas que vivem nas regiões mais pobres, e a sociedade tem que prestar continência como forma de subordinação ao governo opressor. Mistérios serão revelados e June terá que decidir no que acreditar, além de lidar com as consequências de suas escolhas. As revelações e ações do livro são de tirar o fôlego.

Será que Day realmente é um assassino? Os atos da República são para o bem da Nação? E o mistério da Praga, como ela surge? Você só descobrirá lendo. Com capítulos curtos e narrativa rápida, Legend  consegue prender o leitor do início ao fim.

A história continua com Prodigy e Champion, e mal posso esperar para ler.

Grande Abraço, até o próximo post!